Cultivo Mínimos do Solo
O sistema de cultivo mínimo é caracterizado por um conjunto de operações mínimas de preparo do solo, resultado da busca por menores impactos ambientais, técnicas mais adequadas ao desenvolvimento das plantas, baixos custos operacionais e que permitam maior sustentabilidade dos plantios. Nesse contexto, a sustentabilidade da produção florestal e qualidade do ambiente estão diretamente relacionadas à conservação do solo diagnosticados pelos indicadores físicos, químicos e biológicos (CHAER e TÓTOLA, 2007).
O sistema de cultivo mínimo se adequou a estas novas demandas, baseando-se num preparo de solo restrito às linhas ou covas de plantio mantendo os resíduos com intuito de racionalizar os recursos do solo (GONÇALVES, 1995). Num sistema mecanizado, o preparo do solo no cultivo mínimo é efetuado em linha por um subsolador desenvolvido especificamente ao trabalho na linha de plantio.
O início do cultivo mínimo em plantios florestais remonta o final da década de 1980, como prática de eliminação de queimadas no preparo do solo, redução dos custos de implantação, aparecimento de herbicidas eficientes, riscos decorrentes dos incêndios e aumento da conservação do solo (ZEN et al., 1995). As principais diferenças entre estes sistemas de manejo estão na movimentação física do solo, dos resíduos orgânicos e nos tratos culturais das ervas daninhas (CASTRO, 1995).
Com a adoção deste novo sistema eliminaram-se as operações de aração e gradagem, a queima de resíduos, sendo as ervas daninhas controladas com herbicidas em aplicações antes e após o plantio. As perdas associadas às queimas dos resíduos florestais são para plantios florestais com Eucalyptus grandis cortado aos 7 anos de idade da ordem de 40 t/ha, sendo 20 t/ha da serapilheira, 12 t/ha de casca e 8 t/ha de galhos e folhas. Toda essa biomassa representa de 51% a 82% dos nutrientes da biomassa vegetal (GONÇALVES, 2007). Em plantio com Eucalyptus camaldulensis, Maluf (1991) observou perdas de 88 % de N,