Culinaria Romana
Romana
Roma:
Os povos romanos iniciaram a sua arte culinária quando entraram em contato com os povos gregos e sua notável escola e nas guerras contra os samnitas. Quando conquistaram a Sicília, dali trouxeram os melhores cozinheiros e, com eles, a arte do bem comer.
As guerras ampliaram os recursos culinários dos romanos. Cartago foi invadido com o intuído de pegarem de sua toga os figos. Aos olhos de Catão o couve possuía propriedade terapêuticas infalíveis, afirmava que se contentava com uma alimentação preparada sem fogo, “aectaria” (salada e frios), e talvez tenha sido o precursor formal da refeição fria. A alimentação dos escravos dependia do trabalho produzido. Enquanto se constituiu em centro de uma comunidade agrícola, Roma conseguiu suprir-se de mantimentos; ao se tornar metrópole, porém, teve de procurar além dos mares o trigo necessário para alimentar sua população crescente, inclusive porque as autoridades nunca estavam certas de obter farinha suficiente para conter a plebe faminta e manter a ordem. Em 148 a.C., ao incorporar a Grécia aos seus domínios, Roma efetuou também uma fabulosa conquista gastronômica. De lá trouxeram: aspargos, cenouras, cogumelos; da Líbia, a truta; da Pérsia, os pêssegos; da Ásia, cerejas, abricós e pepinos, além do pavão, importado de Samos por Hortensius. Da África veio o melão. Assim com tantos recursos a culinária romana se tornou cada vez maior com suas saladas de agrião, alface, azedinha e outras folhas, seu creme batido, suas tortas, massas, pudins e bolos. O salame pode ter vindo de Salamina, mas, na verdade os romanos que ficaram mestres em salsicharia. Engordavam porcos e gansos com figos para que a carne e principalmente, o fígado se tornassem perfumosos e dessem melhor patê. Na Roma antiga eram servidas três refeições: o “jentaculum”, ou pequeno almoço; o “cibus meridianus”, ou “prandium”, que era a refeição do meio dia; e a ceia.
O repolho sobrepuja em méritos todos os outros vegetais, pode