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As maiores estimativas para o número de budistas e xintoístas no Japão são de 84-96% da população, representando um grande número de crentes em um sincretismo dessas duas religiões. No entanto, essas estimativas baseiam-se em pessoas com uma associação com um templo, ao invés do número de pessoas que realmente seguem a religião. Há indicios que somentes 30% da população se indentifique com pertencente de alguma religião.
O taoísmo, o confucionismo e o budismo da China também têm influenciado as crenças e os costumes japoneses. A religião no Japão tende a ser sincrética por natureza e isso resulta em uma variedade de práticas, tais como pais e filhos celebrando rituais xintoístas, os estudantes rezando antes dos exames, casais celebrando um casamento em uma igreja cristã e funerais sendo realizados em templos budistas.
Budismo
O budismo não é só uma religião, mas também um sistema ético e filosófico, originário da região da Índia. Foi criado por Sidarta Gautama, mais conhecido como Buda. Os seguidores da religião dizem que ele não é um deus, somente um guia espiritual, assim podendo seguir outras religiões e não apenas o budismo.
Os ensinamentos do budismo têm como estrutura a idéia de que o ser humano está condenado a reencarnar infinitamente após a morte e passar sempre pelos sofrimentos do mundo material. Esta idéia é conhecida como carma.
A filosofia é baseada em verdades: a existência está relacionada à dor, a origem da dor é a falta de conhecimentos e os desejos materiais. Portanto, para superar a dor deve-se antes livrar-se da dor e da ignorância. Para livrar-se da dor, o homem tem oito caminhos a percorrer: compreensão correta, pensamento correto, palavra, ação, modo de vida, esforço, atenção e meditação.
A filosofia budista também define cinco comportamentos morais a seguir: não maltratar os seres vivos, não roubar, ter uma conduta sexual respeitosa, não mentir, não caluniar ou difamar, evitar qualquer tipo de drogas ou estimulantes.