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Autora: Silvia Porto de Sousa Silva
Especialista em Direito Tributário pela FGV – São Paulo.
Mestranda em Direito pela UNIMES – Universidade Metropolitana de Santos
Este texto tem como escopo traçar uma análise crítica sobre a educação que está sendo oferecida em nosso país, mormente no que concerne ao caminho traçado e trilhado por nós e por todos os estudantes, tanto da rede pública como na rede particular. Em um primeiro passar de olhos nota-se claramente, que há um consenso nas escolas no que se refere a alguns pontos.
a) A busca permanente pela especialização, o que afasta bruscamente os seres humanos de uma educação mais completa, privando de forma, porque não dizer violenta, o acesso desses alunos ao conhecimento completo;
b) A corrida frenética por um resultado satisfatório nos vestibulares mais concorridos, me parece ser um dos pilares mais sólidos da educação oferecida às nossas crianças, começando desde cedo, desde a mais tenra idade, especialmente na rede particular de ensino;
c) Outro fator comum é a indução de não ter pensamentos próprios, a transformação do ser em um banco de dados das ideias alheias.
Deste modo conclui-se que não se denota dos apontamentos, a falta de estrutura das escolas, seja na rede particular ou pública de ensino, nem tampouco há que se falar da incapacidade dos professores, o que se nota é a indução que é feita pelos programas fechados, com vistas a buscar alcançar os objetivos traçados nestes programas, limitando de forma definitiva, qualquer ato por parte do professor que faça com que este consiga desviar o curso dessas águas.
Sobre o tema, o pensamento de Rubem Alves, vejamos:
“O que os burocratas pressupõem sem pensar é que os alunos ganham uma boa educação se aprendem os conteúdos dos programas oficiais. E para testar a qualidade se criam mecanismos, provas, avaliações, acrescidos dos novos exames elaborados pelo