Cuidados Paliativos Milena Pronto
Vida em e pacientes fase morte terminal. Vida e morte.
A MORTE
• A morte, apesar de todos os estudos e esforços dos profissionais da saúde, constitui-se ainda em um tabu, talvez não por preconceito em relação ao tema, mas por impor ao ser humano a sua finitude, retirando, de forma brusca, a
O que são cuidados paliativos? O alívio do sofrimento, a compaixão pelo doente e seus familiares, o controle impecável dos sintomas e da dor, a busca pela autonomia e pela manutenção de uma vida ativa enquanto ela durar: esses são alguns dos princípios dos Cuidados
Paliativos que, finalmente, começam a ser reconhecidos em todas as esferas da sociedade brasileira.
O PACIENTE.
O médico não deve dar falsas esperanças e sim ser sempre realista. É preciso observar as condições financeiras e emocionais da família do paciente antes de indicar um tratamento. É de responsabilidade do médico a tomada de decisão de um tipo de tratamento que seja justo e que esteja de encontro com os interesses do paciente, cuidando do seu bem-estar. A FAMÍLIA
• A única certeza que temos na vida é que um dia vamos morrer. Porém, quando nos ocorre o falecimento de alguém próximo, a sensação de dor e perda é algo com o qual, na maioria das vezes, não sabemos lidar.
Humanização é o principal foco nos cuidados paliativos
A humanização dos cuidados resume-se em considerar a essência do ser, o respeito, á individualidade e a necessidade da construção de um espaço concreto nas instituições de saúde que legitime o humano das pessoas envolvidas.
É facilitar que a pessoa vulnerabilizada enfrente positivamente os seus desafios.
Implica por parte do cuidador a compreensão do significado da vida, a capacidade de perceber e compreender a si mesmo e ao outro.
É normal que se confunda CP com indução da morte (eutanásia), ou com suspensão dos tratamentos. Os CP não apressam a morte, apenas a aceitam como parte de um processo. Também não se suspende todo o tratamento, apenas os