Resumo sobre Cuidados Paliativos Com os diversos avanços na área da saúde e com o aumento da qualidade de vida das pessoas, muitos problemas de saúde foram resolvidos, amenizados, curados ou retardados. A prevenção, a promoção, novos tratamentos, tem contribuído para diminuir os agravos em saúde. Entretanto, ainda temos muito que avançar no cuidado ao paciente e seus familiares, no que tange ao indivíduo que necessite de cuidados paliativos. Esta dimensão do cuidar significa dedicar longos períodos de tempo ao paciente, somado ao desgaste físico, custos financeiros, sobrecarga emocional e exposição a riscos mentais e físicos, porém quando insere-se na temática dos cuidados paliativos há diversos paradigmas e discussões que devem ser superadas pelo profissional de saúde. Entende-se como cuidado paliativo o enfoque terapêutico baseado numa melhor qualidade de vida para o paciente e o alívio dos sintomas presentes, portanto, os cuidados paliativos não têm objetivo curativo, nem buscam retardar ou apressar a morte. A maioria dos profissionais de saúde e da população em geral desconhece este tipo de cuidado e quando descobre o significado o restringe apenas como uma forma de retardar algo que já está iminente. Porem têm-se cuidados paliativos quando não há uma cura, no entanto trata-se o paciente com atenção e zelo, cobrindo o sofrimento com tratamentos específicos, como por exemplo os de alívio da dor. O cuidado é sempre específico e relacionado ao contexto na qual cria possibilidades envolvidas com desenvolvimento que existe no cuidado, onde o que importa é a pessoa ou o evento que a mesma está passando e não a doença em si. Na mesma linha de raciocínio, os cuidados implicam em um enfoque holístico ao paciente, não considerando apenas a dimensão física, mas também os fatores psicossociais do existir humano. Os objetivos de uma intervenção nessa fase na qual não há cura são inúmeros e podem