Cuidados da enfermeira ao paciente oncológico.
MARIANA LIMA ALMEIDA – Graduação em Enfermagem - Escola de Enfermagem, Universidade Federal da Bahia.
QUÊUAM FERREIRA SILVA DE OLIVEIRA - Graduação em Enfermagem, Membro do GERIR- Escola de Enfermagem, Universidade Federal da Bahia.
Introdução: A dor, definida como 5º sinal vital, é frequente na pessoa com câncer, manifesta-se em 51% a 70% das pessoas com algum estágio evolutivo da doença neoplásica, por ação direta do tumor, invadindo e comprimindo vasos e terminações sensitivas ou decorrente do próprio tratamento oncológico, destacando-se os procedimentos operatórios, a radioterapia e a quimioterapia. Objetivo: identificar o cuidado da enfermeira a pacientes oncológicos com dor crônica. Metodologia: revisão sistemática de literatura nas bases de dados SCIELO, LILACS. Para a busca destes artigos, utilizou-se os seguintes descritores: dor crônica, oncologia, cuidados de enfermagem. Foram localizados 28 artigos e destes, 8 foram utilizados de acordo com os critérios de inclusão: artigos que abordassem a temática e que estivessem na íntegra, publicados no período de 2000 à 2014. Resultados: Os estudos evidenciaram que a enfermeira para atuar no manejo da dor deve saber identificar a presença da dor, acreditar na queixa do paciente e saber avaliar por meio de escalas unidimensionais e multidimensionais e pelo exame físico detalhado, como também incluir na sua rotina de trabalho a aferição da dor como 5° sinal vital. Dois desses estudos evidenciaram a necessidade de elaboração de impressos que contenham orientações protocoladas por cada equipe ou serviço de dor sobre a medicação analgésica prescrita. Nesses estudos foi destacado que a enfermeira deve participar de forma ativa no tratamento, garantindo a oferta analgésica de forma adequada, sendo capaz de prever um evento doloroso durante a realização de um procedimento diagnóstico ou terapêutico, para minimizar ou prevenir a ocorrência de dor. Apenas