Cubismo
Organiza-se na movimentada Paris do início do século XX, entre os anos de 1907 a
1914, quando eclode a 1º Guerra Mundial
Pablo Picasso e Georges Braque são os seus principais líderes, e os demais integrantes são: Na pintura: Jean Metzinger, Albert Gleizes, Fernand Léger, Juan Gris,...
Na escultura: Picasso, Duchamp Villon, Gonzales, Lipchitz, Laurens, Archipenko,...
O termo Cubismo foi criado pelo teórico e poeta Guillaume Appolinaire em 1911.
Termo prontamente aceito pelos artistas. Outro crítico importante foi André Salmon.
Tentam, com sua estética, romper a compreensão acadêmica que temos do mundo, a perspectiva convencional, desenvolvendo um novo conceito de representação do mundo real a partir da idéia da visão multifacetada e contínua dos objetos que nos cercam.
Propõem a substituição da Realidade Visual pela Realidade Conceptual.
Dividem-se em duas fases:
Cubismo Analítico: modulação dos planos, transparências, justaposição de figuras
Cubismo Sintético: compreensão geral do objeto num giro de 360° entorno do tema
Sofrem a influência das máscaras africanas, e demais objetos ritualísticos que chegam aos museus Europeus nesses anos.
Gleizes e Metzinger trabalham nos bastidores da política das exposições para garantir mais visibilidade para o grupo: conseguem reunir num mesmo bloco todos os pintores cubistas no Salon dos Independants de 1911. Faziam conferências, debates, publicavam artigos para divulgar suas idéias. Em 1912 Gleizes e Metzinger lançam o livro Du Cubisme.
Todos os seus participantes tinham uma grande bagagem literária e cultural, o que lhes servia de incremento para explicar o movimento e sua revolução no modo de encarar a arte. Apenas e curiosamente, Braque e Picasso não se esforçavam para fazer esse trabalho.
Seus quadros apresentados na galeira Kahnweiler em Paris, não estavam ao alcance público como os demais artistas que participavam de salões.
Apollinaire lança seu livro, que trata desses artistas, em