Cuba Atual
Atual influência soviética em Cuba
Até 1991, dentro do bloco soviético comunista, Cuba e a antiga URSS (União Soviética) eram parceiras políticas e econômicas apesar dos 9.550 km de distância que existiam entre Havana e Moscou. A parceria durou 30 anos.
Durante esse período, a URSS foi uma “mãe” para Cuba, pois a economia da ilha de Fidel Castro era subsidiada pelos soviéticos. Para os soviéticos, apoiar e ter o apoio dos cubanos representava ter uma presença ideológica e real do comunismo soviético nas Américas e incomodar o principal oponente do regime, os EUA. Portanto, essa relação era regada pelos interesses envolvidos na Guerra Fria.
Muitos pensam que a revolução cubana foi inspirada diretamente pelo marxismo, porém a história registra que a iniciativa teve um caráter de insurreição contra um ditador local. Depois da revolução e de firmar acordos com a URSS, Fidel Castro passou a ser popular em Moscou como Yuri Gagarin, o primeiro astronauta da história.
Depois do colapso da URSS em 1991, os soviéticos abandonaram Cuba, e a nova Rússia capitalista não manteve contatos e acordos com o permanente comunismo cubano. Sem o apoio econômico da antiga URSS, Cuba começou a enfrentar dificuldades econômicas, tendo que abrir algumas entradas de capital para se recuperar, apesar de se manter como um dos últimos e resistentes países comunistas do mundo governados pela mesma geração revolucionária, hoje octagenária com a presença de alguns políticos renovados dentro da ótica comunista.
Porém, vinte anos depois do fim da URSS, os vestígios soviéticos ainda estão presentes nas ruas cubanas. Nos dias atuais, calcula-se que 6.000 ex-soviéticos ainda vivam da ilha de Fidel, incluindo descendentes das 15 ex-repúblicas do bloco soviético; em Cuba, esses imigrantes são referidos como “polovinka”.
O idioma russo ainda é falado em Cuba. Nos anos de 1960 e 1970, o russo era um idioma optativo no ensino secundário cubano, ao lado