Críticas ao ateísmo de Nietzsche

CRÍTICAS AO ATEÍSMO DE NIETZSCHE

Luiz Carlos Lisboa Gondim1
Alexandre Macedo, Eder Couto,
Fábio Pires Amorim, Fernando Welker Mendes,
Francisco Robson, José Epídio Filho,
Marcio Rangel de Jesus Barbosa Silva, Romulo Batista,
Wellington Rodrigues da Costa2

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a visão ateísta do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, que durante parte de sua vida se dedicou a um combate acirrado contra o cristianismo e a existência de Deus. Além disso, o trabalho tenta analisar as abordagens de filósofos teístas com seus argumentos a favor da existência de Deus, estudar as críticas de filósofos cristãos contra as abordagens ateístas de Nietzsche e investigar, no campo de pesquisa, o olhar de estudiosos sobre a temática. A pesquisa é qualitativa e se utilizou da entrevista semiestruturadas para captar a representação dos informantes. O interesse do grupo pelo tema se deve ao fato de que, àqueles que ministram em igrejas necessitam de embasamento teórico consistente para contra argumentar sobre tópicos tão relevantes para a sustentação da fé do cristão. Do bojo dos argumentos dos filósofos estudados extraímos as seguintes ideias que favorecem a postura teístas e os ideais do cristianismo: Não há nenhum tipo de agricultor, nômade ou cidadão que possa viver desprovido de fé num ser superior; A força do cristianismo não consiste tanto nos dogmas ou observâncias, mas em uma disposição de coração para observar todos os deveres humanos como se fossem mandamentos divinos; Deus é esse impulso para o infinito, que dilata continuamente a ação do crente - Ele não tem outra razão de ser, para o possuidor da fé, a não ser porque é aquilo que o crente não pode ser ou faz com suas próprias forças; a ideia de Deus é inata, como é inata a ideia que temos de nós mesmos e funciona como um selo impresso do artífice em sua obra. Sobre o eixo das argumentações ateístas de Nietzsche, chegamos as seguintes inferências: Aparentemente a sua