Crítica sobre o filme Eles Não Usam Black Tie

Escola Técnica Estadual de São Paulo

Recuperação de Aprendizado de Sociologia

Daniel Ribeiro Miranda – 05
2° Beta
Proposta:
Entregar um trabalho redigido contendo análise do filme: “Eles não usam Black Tie”. Na análise, os estudantes devem relacionar a interpretação da narrativa do filme com os temas estudados em aula (sobretudo, J. Locke, A. Smith e F. Engels) – qualquer cópia anulará a Atividade.

Analise

No filme “Eles Não Usam Black Tie” é possível estabelecer relações fortes com os pensamentos de Friedrich Engels descritos em seu livro "A Situação da Classe Trabalhadora na Inglaterra", pois ambas as obras retratam a vida do proletariado.
Adaptado a um período de greves e movimentos de lideranças sindicais, o filme passa-se em São Paulo, e narra o confronto político-ideológico entre Otávio (um homem ligado ás lideranças do movimento sindical) e seu filho Tião (que fura a greve, já que a greve era a defesa de um direito que não quer usar, “...não por covardia e mais por convicção...”, temendo perder o emprego dificultando seu casamento com Maria, sua noiva, que estava grávida).
O filme retrata o período final da ditadura no Brasil, a repressão e o movimento sindical paulista despontando como força do proletariado. Destacam-se as posições contraditórias entre pai e filho, a força coletiva contra a forca individual, conflito o qual podemos ver no livro de Engels que nos mostra um pouco como funciona para o operário.
A fábrica foi o local onde os trabalhadores começaram a perceber que era preciso se unir para reivindicarem seus direitos, onde tomaram consciência enquanto classe social, na busca de melhores condições de trabalho, criando assim o sindicato que através de lutas e mobilizações lutavam por melhorias. Assim como no filme e no livro é possível notar que crises dentro dos movimentos também acontecem, por causa das divergências,