Crítica filme - Xingu
São eles que propõem o primeiro contato com os índios da região, contato este que desde o início foi amigável e gerou uma confiança mútua. Começam a conviver com os indígenas no mesmo ambiente; Com a presença de outros brancos que foram para o local com o passar do tempo para entregar suprimentos, combustível e medicamentos, trouxeram uma epidemia de gripe que gerou a morte de metade da tribo. Com esse episódio, os irmãos se sentem responsáveis por tudo que aconteceria.
Apesar da evidência sobre a importância de preservar a cultura indígena, o filme poderia ser mais didático se a intenção era manter o foco da preservação da cultura. As cenas de construções deixaram perceber os conhecimentos sobre estruturas e vedações e as cenas que envolviam a tentativa da cura da epidemia mostraram que os indígenas possuem suas próprias técnicas medicinais. Porém, não houve aprofundamento sobre informações sobre os próprios indígenas e o meio de convivência. A vivência na mata, o dia a dia, e de como eram as rivalidades entre outras tribos, que possuíam valores distintos e geravam conflitos.
O filme deixou claro o ponto de vista dos irmãos, principalmente os próprios conflitos internos de Cláudio e as dificuldades que ocorreram para a criação do Parque Nacional do Xingu nos anos 60. Desde as negociações de Orlando, e os obstáculos impostos pelo governo; O Parque sofreu resistência dos políticos que exigiam a área desocupada, ruralistas, e alguns índios que não queriam deixar a região que já habitavam. É interessante a forma como é retratado o idealismo por parte dos irmãos. E por fim, os