Cromo
O cromo foi descoberto em 1780 em Paris, França, pelo químico francês Louis-Nicolas Vauquelin (1763-1829).
O seu nome deriva do latim chroma que significa cor. De fato, muitas soluções de sais de cromo chamam a atenção pelas suas variadas cores. Inclusivamente o rubi, uma pedra preciosa composta basicamente por óxido de alumínio, deve a sua cor vermelho-brilhante a vestígios de cromo.
ESTADO NATURAL E OBTENÇÃO DO CROMO
O cromo metálico não existe livre na natureza. Encontra-se combinado com oxigênio no ocre de cromo, que é o sesquióxido de cromo, Cr2O3, associado com maior ou menor quantidade de matérias terrosas. A cromita, Fe(CrO2)2, é o principal minério de cromo. Existe, também, sob a forma de cromato de chumbo, constituindo a crocoita ou crocoisita, PbCrO4. Encontram-se vestígios de cromo em diversos minerais – esmeralda, jade, serpentina, etc.
O cromo é extraído sob a forma de cromite [FeO.Cr2O23] e crocoíte [PbCrO4], sobretudo na Federação Russa, África do Sul, Turquia, Filipinas e Albânia.
Obtém-se por redução do óxido de crómio (III) [Cr2O3] com alumínio.
Possui número atômico 24 e massa atômica relativa 51, 996 u está localizado na família 6 da tabela periódica.
PROPRIEDADES
O cromo é um metal branco-azulado, capaz de adquirir grande polimento. É extremamente duro, sendo mais duro que o irídio e o aço. Seu ponto de fusão, 1830º, é elevado. Nas condições ordinárias, é estável em presença de ar, porém, aquecido ao ar ou em atmosfera de oxigênio, oxida-se superficialmente. Exposto a todos os agentes atmosféricos corrosivos, normais, inclusive a chuva, a neve e a água do mar, o gás sulfídrico, o dióxido de enxofre e os compostos de enxofre em geral, conserva seu aspecto brilhante. É lentamente atacado pelos ácidos clorídrico e sulfúrico diluídos, formando sais cromosos e hidrogênio: Cr + 2HCl ⇒ CrCl2 + H2. O ácido sulfúrico concentrado ataca-o, produzindo dióxido de enxofre e sulfato crômico. Quando colocado em contacto com o ácido nítrico,