Cromos
O cromo é preparado por dois processos, de acordo com o fim a que se destina. Necessitando-se o metal em massa, prepara-se pelo processo da “aluminotermia”; quando se requer sob a forma de revestimento de cromo, ele é obtido por eletrólise.
Para efetuar-se o primeiro processo, coloca-se uma mistura íntima de sesquióxido de cromo e alumínio em pó, num cadinho de argila refratária. Sobre esta se coloca, uma mistura de peróxido de sódio, ou de bário, e alumínio em pó; nesta última mistura introduz-se u8m pedaço de fio de magnésio, e, por cima, coloca-se uma camada de fluorita pulverizada. Introduz-se o cadinho em areia, e acende-se o fio de magnésio. Quando a chama atinge a mistura de peróxido, o alumínio oxida-se com violenta explosiva; o calor de combustão do alumínio, nesta mistura em ignição, inicia a reação entre o óxido crômico e o alumínio, e se propaga rapidamente por toda a massa. O cromo formado funde e cai no fundo do cadinho, e a alumina forma uma escória de coríndon artificial: 2Al + Cr2O2 ⇒ 2Cr + Al2O2.
As condições para a obtenção dos revestimentos de cromo necessitam controle cuidadoso, embora os detalhes exatos variem um pouco nos diferentes processos. Os banhos usados contêm sempre cromo hexa e trivalente, p. ex., trióxido de cromo (250 gramas por litro) e sulfato de cromo (três gramas por litro), empregando-se