cromatografia a gás
1. Introdução
Na cromatografia gasosa a amostra é vaporizada e injetada no topo de uma coluna cromatográfica. A eluição é feita por fluxo de um gás inerte que atua como fase móvel. Ao contrário da maioria dos outros tipos de cromatografia, a fase móvel não interage com as moléculas do analito. Sua função é transportar o analito através da coluna. Há dois tipos de cromatografia gasosa: cromatografia gás-líquido, GLC comumente chamada apenas de cromatografia gasosa, GC, e, cromatografia gás-sólido, GSC. [1]
A cromatografia gás-líquido baseia-se na partição do analito entre uma fase móvel gasosa e uma fase imobilizada líquida na superfície de um sólido inerte. [1]
O gás de arraste é normalmente Hélio, Nitrogênio, Hidrogênio ou Argônio. A escolha depende da disponibilidade, pureza, consumo e tipo de detector utilizado. [2]
São necessários além do reservatório de gás em alta pressão, são necessários reguladores de pressão e medidores de vazão para controlar e medir o fluxo de gás. A eficiência da aparelhagem depende muito da manutenção de um fluxo constante de gás de arrasto. [2]
A introdução de amostras líquidas é feita através de uma microsseringa dotada de uma agulha hipodérmica. A agulha passa através de um septo de borracha de silicone auto–selante e coloca a amostra em um bloco de metal aquecido que está na entrada da coluna. A temperatura do mesmo deve ser suficiente para que a amostra líquida se vaporize rapidamente sem decomposição ou fracionamento. Para uma melhor eficiência, a amostra deve ser a menor possível (1 a 10 μL), compatível com a sensibilidade do detector. Pode-se injetar amostras gasosas (0,5 a 10 mL) da mesma forma, desde que disponha-se de uma seringa de gás que resista à pressão existente na entrada da coluna. [2]
Os componentes básicos de um equipamento para cromatografia gasosa estão ilustrados na figura1.
Figura 1: Diagrama esquemático de um cromatógrafo a