cromatografia
A cromatografia pode ser conceituada como um método físico - químico de separação, no qual os constituintes da amostra a serem separados são particionados entre duas fases, uma estacionária, geralmente de grande área, e a outra um fluído insolúvel, na fase estacionária que percola através da primeira.
Pelo conceito acima, a fase estacionária empregada poderá ser um sólido ou um líquido enquanto que a fase móvel poderá ser um fluído líquido, um gás ou um gás e condições super críticas (acima da temperatura crítica e altas pressões). Se a fase móvel for um líquido, a cromatografia será cromatografia a líquido ou cromatografia em fase gasosa. Se a fase móvel for um gás ou um vapor a cromatografia será cromatografia a gás ou cromatografia em fase gasosa.
A cromatografia a gás demonstrou, desde o seu aparecimento, uma potencialidade enorme devido a sua eficiência facilidade, baixo custo e possibilidade, por exemplo, óleos essenciais, frações de petróleo, inseticidas residuais, gases industriais, gorduras de totais espécies, açucares, formulações de inseticidas, monômeros, produtos petroquímicos e etc.
De um modo geral, acredita-se que a cromatografia a gás pode analisar mais de 20% dos compostos existentes.
Para ser possível a sua análise é necessário que os compostos analisados sejam, nas condições de operação, voláteis e termicamente estáveis.
Dentro dessas condições não podemos incluir, a não ser que se sintetizem seus derivados voláteis as seguintes classes de compostos:
Compostos iônicos, sais inorgânicos e orgânicos, aminoácidos puros, compostos polares de alto peso molecular, polímeros de baixo e alto peso molecular, compostos termicamente instáveis, corantes salinos etc.
A cromatografia a líquido, por outro lado não necessita da volatilidade, mas ela necessita da solubilidade das amostras na fase móvel e uma possível interação com a fase estacionária.
Na cromatografia a gás, a separação ocorre devido a interações entre as espécies