Cromatografia gasosa
APOSTILA DE CROMATOGRAFIA GASOSA
ORGANIZAÇÃO: ADEMÁRIO IRIS DA SILVA JUNIOR
REVISÃO: GABRIEL DO NASCIMENTO FREITAS
COLABORADORES:
ADEMÁRIO IRIS DA SILVA JUNIOR ANA LETÍCIA ALMEIDA DANTAS HIRAM DA COSTA ARAÚJO FILHO MARIA ELISA GONÇALVES LACERDA MONICA COSTA PADILHA SONIA MARIA DE ALMEIDA
2011
Instituto Federal do Rio de Janeiro, Campus Maracanã, versão 2011
CURSO DE CROMATOGRAFIA A GÁS Cromatografia é um método físico de separação, em que os componentes da amostra a serem separados são distribuídos entre duas fases, uma estacionária e a outra que se move em uma direção definida. Na cromatografia gasosa, a fase móvel é sempre um gás inerte, pois o processo é feito em temperatura acima do ponto de ebulição do soluto, e o uso de um gás inerte previne a ocorrência de reações indesejáveis entre o soluto e a fase móvel. O PROCESSO DA SEPARAÇÃO CROMATOGRÁFICA O processo de separação cromatográfica é resultado de repetidos processos de adsorção e dessorção durante o movimento dos analitos. A separação ocorre devido às diferenças na distribuição de cada componente entre as duas fases. Há duas teorias para explicar o fenômeno cromatográfico: a formação de pratos teóricos e a separação dinâmica (Equação de Van Deemter). A TEORIA DOS PRATOS TEÓRICOS É uma analogia com o fenômeno de destilação. O prato teórico é a altura equivalente de um processo de equilíbrio do soluto distribuindo-se entre cada fase e que depende fundamentalmente do processo de partição. No equilíbrio:
Ki =
Ki =
concentraç ão na fase estacionár ia do composto i concentraç ão na fase móvel do composto i mi (fe ) / Vfe mi (fm) / Vfm
(1)
Onde (Ki) é o coeficiente de partição do analito (i), (m) e (V) são massa e volume e (fe) e (fm) indicam fase estacionária e fase móvel, respectivamente. Logo:
Ki ×
m i (fe ) Vfe = = ki Vfm m i (fm )
(2)
A razão entre as massas é dita fator de capacidade do analito i (ki), pois expressa o quanto de massa