cromatografia em papel
Neste método tem sempre uma substância capaz de fixar em sua superfície a substância que está sendo separada, e um solvente fluido que “arrasta” o material a ser isolado.
Um dos primeiros processos usados foi a cromatografia em papel. As substâncias a serem separadas costumam interagir com a celulose do papel, sendo que em razão das suas diferentes constituições, uns migram com maior e outros com menor velocidade. Desenvolvimento
Para visualizar esse fenômeno, pode ser feito um experimento simples em laboratório, sala de aula, ou em casa mesmo. Você precisará dos seguintes materiais:
• Papel-filtro (coador de café);
• Canetas de pontas porosas de diferentes cores;
• Um suporte (pode ser algum vasilhame reto);
• Álcool;
• Conta-gotas.
Faça o seguinte: corte o papel-filtro, no formato desejado – certifique-se apenas de que ele fique reto e plano. Coloque-o em cima de algum suporte de modo a ficar bem firme. Em seguida, faça um círculo com pontos de diferentes cores de canetas de ponta porosa. Pingue álcool no centro do círculo e observe o que ocorreu. Continue pingando o álcool até obter o efeito desejado.
Observou-se que ao se adicionar o solvente álcool etílico, as cores começaram a se espalhar e em alguns casos notamos a presença de mais de um corante na composição da tinta da caneta.
Isso ocorre porque alguns corantes interagem mais fortemente com o solvente (estão em movimento, se espalhando pelo papel) e já outros interagem melhor com o papel (que está parado).