Cromatografia em papel

1. Introdução teórioca:
1.1 Cromatógrafia:
O nome Cromatografia deriva-se das palavras gregas “chrom” (cor) e “graphe” (escrever). A cromatografia, segundo Collins et al (1997), é um método fisico-quimico de separação dos componentes de uma mistura, em duas fazes que estão em contato intimo. Uma das fases permanece estacionária enquanto a outra move-se através dela. Durante a passagen da fase móvel sobre a faze estacionária, os componentes da mistura são distribuídos em duas fazes, de tal forma que cada um dos componentes é seletivamente retido pela fase estacionária, resultando em migrações diferentes desses componente.
A cromatografia,segundo Collins et al(1997), podem ser classificadas em diferentes modalidades sendo os mais comuns relacionados à técnica empregada, ao mecanismo de separação envolvido e aos diferentes tipos de fases utilizadas. Na cromatografia fase estacionária pode ser colocada em tubo cilíndrico ou disposta sobre uma superfície planar, baseando-se nisso a cromatografia pode ser subdividida em cromatografia em coluna e cromatografia planar. Considerando os estados físicos da fase móvel distingue-se a cromatografia gasosa, onde a fase móvel é um gás, e a cromatografia líquida, onde a fase móvel é um líquido, e a cromatografia supercrítica, onde se usa como fase móvel um vapor pressurizados em temperatura acima de sua temperatura crítica, com as vantagens de ter viscosidades menor do líquido, mas mantendo as prioridades de interação com os solutos. A Figura 1 resume as cromatografias utilizadas segundo as formas físicas mais encontradas.

Uma outra classificação baseia-se na polaridade relativa das fases. Chama-se cromatografia líquida com fase normal quando a fase estacionária é mais polar do que a fase móvel, e cromatografia com fase reversa é quando se tem o inverso, ou seja, a fase móvel é mais polar e a fase estacionária é mais apolar.

1.2- Cromatografia em papel: Segundo Collins et al (1997) e Ribeiro et al(2008),