CRISE POLITICA Brasil
O tempo seco derrubou o nível de todos os reservatórios que abastecem a Grande São Paulo nesta segunda-feira (21), segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O Cantareira está sem receber chuvas desde o dia 14 e voltou a perder volume, passando de 16,4% para 16,3%.
O índice de 16,3% do Cantareira divulgado pela Sabesp considera o cálculo feito com base na divisão do volume armazenado pelo volume útil de água.
Após ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a companhia passou a divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira.
O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de água do Cantareira. Nesta segunda, ele era de 12,6%. O terceiro índice leva em consideração o volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil, e era de -12,9% nesta manhã.
Setembro é o primeiro mês desde março que o Cantareira supera a previsão de chuvas. O acumulado está em 108,9 milímetros, contra 86,6 mm previstos.
Depois de uma semana boa, a precipitação parou nos últimos dias, mas a contribuição de rios afluentes ainda colabora para que o nível não caia. Apesar disso, o sistema ainda está no volume morto.
Sem chuvas, os demais sistemas que abastecem a região metropolitana registraram diminuição no volume de água armazenado.
Já o sistema Alto Tietê teve uma queda de 0,1 ponto percentual neste domingo, passando de 15,9% para 15,8%.
O Guarapiranga também registrou queda e opera com 78,2%. No sábado, o sistema estava com 78,3% da capacidade.
Já no Alto Cotia, a dimiuição do volume da água foi maior e atingiu 0,3 pontos percentuais, passando de 60,6% para 60,3%.
O sistema Rio Grande operava com 87,1% da su capacidade neste domingo, uma queda de 0,4 pontos percentuais nas últimas 24 horas.
No Rio Claro, a queda foi de 0,5 pontos percentuais e passou de 58,9% para 58,4%.
Agosto
Os novos números do Sistema Cantareira contrastam com o mau desempenho em agosto,