Crise na Venezuela
Os Protestos na Venezuela em 2014 consistem em manifestações contrárias ao governo de Nicolás Maduro que iniciaram-se em fevereiro e perduram até o momento. De acordo os manifestantes, o movimento representa a insatisfação com as supostas violações de direitos humanos7 escassez crônica de produtos básicos e altos níveis de criminalidade. As manifestações começaram em janeiro de 2014 em resposta à criminalidade do país, logo após o latrocínio da atriz e ex-Miss Venezuela Mónica Spear e de seu ex-marido em uma estrada venezuelana.8 9 A filha de cinco anos dos dois também foi ferida com um tiro, mas sobreviveu. Os protestos estudantis coincidiram com as comemorações do aniversário de 100 anos da vitória na Guerra de Independência da Venezuela, quando as escassas forças independentistas formadas majoritariamente por estudantes venceram a Espanha. A celebração é feita em 12 de fevereiro e é conhecida na Venezuela como Dia Nacional da Juventude. Em fevereiro, as manifestações cresceram significativamente de tamanho e já estavam sendo realizadas em diversas cidades do país. Nos conflitos que se seguiram, seis pessoas foram mortas e mais de duzentas foram feridas desde 13 de fevereiro.10 Cerca de 180 pessoas foram presas desde meados do mesmo mês.
Cada semana, aumenta o saldo de mortos nos violentos protestos da Venezuela, que não dão trégua desde o começo de 2014. O país vive uma polarização política crescente com manifestações contra e a favor do governo. Enquanto isso, a economia vai de mal a pior, e a taxa de inflação anual do país chegou a subir para 57,3% em fevereiro. Segundo o presidente Nicolás Maduro, que acusa terroristas de sabotarem bens públicos, os protestos já causaram um total de dez bilhões de dólares em danos.
O que aconteceu nos últimos dois meses.
Uma série de protestos contra e a favor do governo de Nicolás Maduro tomaram as ruas de várias cidades do país. Tudo começou com uma manifestação contra os altos índices de