Economia venezuelana
Como vários países vizinhos, a Venezuela passou, ao longo de sua formação histórico-econômica, por profundas transformações que supunham adaptações positivas para o contínuo crescimento ou o que mais próximo disso estivesse.
Nesse processo, em que as esferas política e econômica mantém-se em constante conexão, uma esgotável fonte de riqueza, o petróleo, a partir do qual se desdobra grande parte do financiamento público venezuelano, tem se constituído como elemento primordial nas relações econômicas e determinante de práticas político-comerciais norteadoras.
Dessa forma, em qualquer tentativa de análise que se pretenda fazer dado um determinado período, faz-se necessária uma abordagem a partir de dados sócio-econômicos relevantes que marcam a Venezuela e o mundo. Neste modelo de interpretação, intentou-se explanar duas décadas da formação econômica desse país tão ímpar.
PRINCIPAIS PARCEIROS COMERCIAIS DA VENEZUELA
Os parceiros comerciais tradicionais da Venezuela são os Estados Unidos (o principal), o Japão, a Colômbia, o México, a Itália, a Alemanha, o Brasil, o Canadá, a França, a Espanha e a Grã-Bretanha.
Até o início dos anos 90, a Venezuela tinha forte ligação econômica com os Estados Unidos. Com a chegada ao poder Hugo Chávez em 1999, a Venezuela tornou-se o primeiro parceiro comercial de Cuba e isso gerou certa tensão com o governo estadunidense.
Visto que a Venezuela importa 70% de tudo aquilo que consome, o MERCOSUL englobou-a, para beneficiar os exportadores de bens, principalmente primários, como, por exemplo, o Brasil e a Bolívia. Esse fato tornou a Venezuela um pouco menos dependente dos EUA, mas ainda assim este é fundamental para a economia daquela devido a sua demanda por petróleo.
Segue abaixo um gráfico do ano de 2006 (ano que assinado o Protocolo de adesão da Venezuela ao MERCOSUL) contendo alguns parceiros comerciais e mostrando a dependência venezuelana do comércio com EUA:
Gráfico [ 1 ]
ASSOCIAÇÃO DO PAÍS AO