Crise Hipertensiva
21-PROTOCOLO DE CONDUTA NA CRISE HIPERTENSIVA
Define-se crise hipertensiva a elevação aguda da pressa arterial (PA) com sintomas associados. Considera-se emergência hipertensiva, quando há elevação da PA acompanhada de lesão de órgãos alvo. Nesse caso, há risco iminente de morte ou de lesão permanente do órgão alvo. Já no caso da
Urgência Hipertensiva, há também a abrupta elevação da PA, acompanhada de sintomas, porém sem comprometimento agudo de órgãos alvo ou risco de morte iminente.
No caso da Emergência Hipertensiva, por se tratar de um quadro clínico mais grave, a redução imediata da PA pode trazer benefícios ao paciente, de tal forma que seu tratamento deve ser feito com drogas anti-hipertensivas via parenteral, recomendando-se redução de cerca de 25% dos níveis da PA média em 1-2 horas.
O fluxograma abaixo indica como deve ser feita a avaliação e manejo do paciente em Crise Hipertensiva
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA - HCOR
As principais drogas e suas titulações usadas na Emergência Hipertensiva
Droga
Dose
Tempo de ação
Furosemida
20-40 mg
5-15 min
Nitroprussiato de Sódio
Nitroglicerina
0,25-10,0 mcg/Kg/min 5-100 mcg/Kg/min 10-20 mg IV
Imediato
Hidralazina
2-5 min
10-20 min
Efeitos Adversos
Indicações
Depleção de volume e Edema Agudo de hipocalemia Pulmão
Nausea, vômito
Emergências
hipertensivas
Cefaléia
Isquemia
Coronariana
Coceira
Eclâmpsia
Situações Especiais
Encefalopatia Hipertensiva (EH)
Alterações subagudas da função cerebral.
Aumento abrupto na PA
Falha na auto-regulação do Fluxo sangüíneo cerebral SC
Edema e Necrose Vascular
Trombose capilar e Hemorragia.
O quadro clínico é caracterizado por cefaléia generalizada de forte intensidade, alterações do estado de consciência caracterizadas por sonolência, confusão, estupor, podendo culminar com coma; náuseas, vômitos, distúrbios visuais, sinais neurológicos focais transitórios e