Crise financeira global: ética e economia
A crise Financeira Global iniciou no EUA, com bolhas de preços de imóveis residenciais e hipotecas. Devido à crise imobiliária onde as pessoas compraram casas sem ter dinheiro para pagar. Os bancos fizeram empréstimos pra essas pessoas, colocando no seguro. As Seguradoras não tinham condições de aguentar tanto calote e os bancos passaram a ter imóveis vazios, que não representam o capital de giro, as seguradoras quebraram dando inicio a crise financeira. E a causa fundamental da crise financeira é a logica capitalista, que tenta buscar mais lucros para acumular capital, que é dentro dessa teoria o motor da economia, ou seja, se a financeirazação da economia favorece a taxa de lucro, o que leva a maximização do lucro, uma crise macroeconômica. Houve uma má gestão macroeconômica, se houvesse uma regulamentação apropriada poderia ter evitado ou corrigido a crise.
A economia se tornou muito dependente do mercado financeiro (investidores, produtores, comerciantes, prestadores de serviços, consumidores em geral) todos se tornaram dependentes de crédito. Então quando o mercado financeiro desabou, levou parte da economia junto. A crise não é econômica e sim financeira. A relação entra uma coisa e outra é que deixaram o mercado financeiro controlar a economia.
Ética: comportamento bom que resulta em benefícios para as pessoas e para sociedade. Presente em todo aspectos de vida. Na crise global, mostra a importância do comportamento ético no mercado financeiro, pois parte dos motivos que geraram a atual crise financeira reside na venda supervalorizada de imóveis nos Estados Unidos da América do Norte, e a transformação dos títulos que representavam tais dívidas, a saber, as hipotecas, em derivativos que foram por assim dizer comercializados no mundo todo. O mercado internacional acabou “comprando gato por lebre”, ou seja, aceitando títulos com recebimentos duvidosos baseados numa falsa segurança transmitida por um grupo de altos executivos.