Crise Econômica - Portugal e Irlanda
A crise no país se iniciou depois que o governo passou a enfrentas dificuldades para arrecadar fundos necessários para arcar com os gastos públicos.
O primeiro-ministro português, José Sócrates, tentou utilizar outras medidas para contribuir com a redução dos gastos do governo, como o aumento das tarifas do transporte público e de impostos, entretanto, a oposição considerou essas medidas como ações extremas, fazendo com que Sócrates renunciasse o seu cargo.
Outro reflexo da crise financeira que atinge o país desde 2011 é a queda de salários que, em 2013, marcou o seu segundo ano consecutivo. As quedas variam de acordo com o cargo dos empregados, e pode chegar até a 5%. Além disso, algumas empresas planejam reduzir o quadro de funcionários até o final do ano, o que fez com que brasileiros imigrantes voltem ao seu país em busca de mais estabilidade.
Em 2012 ainda foi anunciado o corte de alguns feriados do calendário português para o ano seguinte. São eles a comemoração da proclamação da República, da restauração da independência portuguesa, o Dia de Todos os Santos e o Corpus Christi.
Além disso, Portugal passou a exportar cada vez mais produtos agrícolas para o Brasil. Segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre os meses de Janeiro e Julho de 2013, a corrente de comércio entre o Brasil e Portugal ultrapassou R$ 2,5 bilhões.
Em decorrência da crise, alguns estudos apontam que Portugal é o país da Europa onde sua população se considera mais afetada (ao todo, 90% da população respondeu positivamente), e 70% da população está contra a forma com que o governo tem lidado com o problema pelo qual eles estão passando.
O cenário de revolta entre os portugueses está sendo substituído pelo da fome. Segundo Isabel Jonet do Banco Alimentar, "mais de 10% da população passa fome. Milhares de pessoas, em Portugal, não