Crise econômica de 1929
I. Suas razões: A confiança num crescimento economico sem limites levou a populaçao a consumir cada vez mais. O crescimento da produçao nao acompanhava o crescimento da demanda interna e externa.
Em 24 de outubro de 1929, na Quinta-feira negra, a alta desvalorizaçao das açoes mais nobres da bolsa determinou o crash da Bolsa de Nova York e, com ele, a ruina de milhares de investidores.
Entre 1924 a 1929, a indústria e a agricultura deram sinais de crise, pois a mecanização e os novos métodos de produção levaram ao excesso dos mercados e à baixa dos preços (deflação). Houve uma crise de superprodução. Quinta-Feira Negra (24 de outubro de 1929) foi um dia marcado quando a New York Stock Exchange, a bolsa de valores de Nova Iorque, entra em ruptura.Nesse dia, 16 milhões de títulos (acções) de empresas foram postos à venda a preços insignificantes. Os investidores colocaram as suas acções à venda, contudo, não foram encontrados compradores. Foi o Crash da Bolsa de Wall Street. Os accionistas ficaram arruinados;Falências de bancos, que tinham emprestado dinheiro a particulares para a compra das acções;A economia paralisou: a produção industrial contraiu-se e a baixa dos preços foi automática, afectando todos os sectores da economia norte-americana;Aumento do desemprego em massa;A crise mundializou-se, propagando-se pelas economias dependentes da economia dos Estados Unidos.
II. Consequências:
A conseqüência principal do "crash" de 1929 foi uma recessão mundial gravíssima que contribuiria para a subida ao poder dos nazistas na Alemanha em 1933.
É importante lembrar que o presidente americano Franklin Roosevelt implementou o "New Deal" para por ordem na economia através do intervencionismo do Estado.
Essa crise é vista até hoje como um exemplo de que o Estado não pode deixar a economia caminhando por si só sem nenhuma regulamentação (liberalismo econômico).
A atual crise americana no setor imobiliário é, segundo os especialistas, um exemplo