Crise do subprime e o crescimento da ambev
Antes de abordarmos como a AmBev reagiu diante da crise de 2008, vamos entender como ela se deu.
Imóveis Valorizados – Com juros baixos e crédito farto, os preços dos imóveis nos EUA tiveram forte valorização, encorajando mutuários a refinanciar suas hipotecas. Os bancos davam aos mutuários uma diferença em dinheiro, utilizada para consumir.
Títulos Lastreados – Para captar dinheiro, os bancos criaram instrumentos financeiros complexos chamados títulos lastreados em hipotecas (uma espécie de nota promissória garantida pelas hipotecas) e venderam para investidores que também emitiram seus próprios títulos lastreados nesses títulos e passaram-nos para frente, espalhando-os por todo o sistema bancário.
Juros Altos e Queda dos Preços – As taxas de juros começaram a subir para combater a inflação enquanto os preços dos imóveis passaram a cair, fazendo com que as mensalidades da casa própria ficassem mais caras. A inadimplência disparou e, assim, os títulos que eram garantidos por essas hipotecas perderam valor.
Perda dos Bancos – Além dos prejuízos com a inadimplência, os bancos tiveram fortes perdas com os títulos. Os bancos com maiores problemas se viram à beira da falência e precisaram da ajuda do governo americano. Assim, gerou-se uma crise de confiança onde os bancos não queriam mais emprestar, com medo de calotes. (*conforme anexo 01)
Abaixo conheceremos melhor a AmBev, como a crise a afetou e o que fez para atravessá-la.
A Companhia de Bebidas das Américas – AmBev, inscrita sob o CNPJ nº 02.808.708/0001-07 Matriz, com principal atividade econômica a fabricação de cervejas e chopes é caracterizada como empresa de sociedade anônima aberta, sediada à Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017 – 3º andar, parte CJ. 31 e 32 no bairro de Itaim Bibi na cidade de São Paulo/SP, fundada em 30/09/1998.
Surgiu da fusão entre duas das mais tradicionais e