Crise do capital

A primeira crise do capital só foi possível por conta do estabelecimento de políticas keynesianas, a instituição de serviços e políticas sociais e um acordo entre capital e trabalho. Pierson 1931, ao analisar as origens e desenvolvimento do Welfare State, aponta três elementos que marcaram os anos dourados das políticas sociais. O primeiro é o crescimento do orçamento social nos países da Europa. O segundo é o crescimento de mudança democrática. E por último o crescimento de programas sociais neste período. Os programas sociais foram quase iguais em quase todos os países, foram eles, a cobertura de acidente de trabalho, seguro-doença e invalidez, pensões a idosos, seguro-desemprego e auxílio maternidade, sendo os primeiros beneficiados os trabalhadores de indústrias, trabalhadores rurais, trabalhadores autônomos e a população.
Para Marshall o que marca a emergência do Welfare State são a superação e a incorporação de um conceito ampliado de seguridade social com o Plano Beveridge na Inglaterra.
Para Mishra, não é qualquer forma de política social que é designada de Welfare State. Para o autor, os princípios que estruturam o Welfare State são: responsabilidade estatal na vida dos cidadãos e universalidade dos serviços sociais e a implantação de uma rede de segurança de serviços de assistência.
Para Johnson o que definiu o Welfare State foram às ampliações de serviços sociais, que incluem a seguridade social, saúde, educação, habitação e assistência aos idosos, a pessoas com deficiência e crianças, a manutenção do pleno emprego e o programa de nacionalização.
Mas segundo Marshall, não podemos confundir Welfare State com o Plano Beveridge. Para ele os pilares que constituem o Welfare State são: A Lei da Educação, A Lei de Seguros Nacional e a Lei de Seguridade Nacional de Saúde. O autor situava a experiência Welfare State como uma espécie de fim humanista da história e criava uma medida de civilidade a despeito da história concreta de cada país. E por vez seu