Crise de 1929
Após a crise de 1929, com o crash do mercado de ações causado pela alta especulação financeira e pela exploração de brechas e falta de critérios impostos pelo governo, os EUA entraram na conhecida grande depressão. A economia congelou, a população sofreu e o crescimento do país ficou estagnado.
Em 1932, mergulhados em uma profunda crise e diante da idéia de que o liberalismo e a especulação financeira haviam imposto um ritmo de crescimento surreal à verdadeira situação da economia, os EUA elegem o democrata Franklin Delano Roosevelt como presidente, com o desafio de reerguer a economia com um modelo diferente de crescimento.
A partir dos princípios econômicos de John Maynard Keynes, a equipe econômica do novo presidente elaborou um plano econômico chamado New Deal, ou Novo Acordo/Pacto. O pacote econômico implantado trouxe, entre outros pontos:
Controle governamental dos preços de diversos produtos industriais e agrícolas;
Concessão de empréstimos aos proprietários agrícolas;
Realização de um grande programa de obras públicas;
Criação do seguro-desemprego;
Recuperação industrial;
Controle de emissão de valores monetários.
Novos tempos, novas teorias
Com o tempo, ficou claro que a presença do governo é indispensável na regulação dos processos econômicos e, aos poucos, isso levou a economia de volta aos trilhos. No entanto, após a década de 70, países desenvolvidos passaram a ter problemas como inflação, recessão e desemprego, caracterizando a decadência da chamada teoria keynesiana.
Já durante a década de 80, e muito mais na década de 90, outro movimento econômico começou a tomar forma e ganhar adeptos no mundo, sobretudo nas