Criptosporidiose
Ag.Etiológico
Patofisiologia
MA
MO
Artigo/Resumo sobre o assunto
Criptosporidiose: manifesta-se nos bezerros de cinco a 15 dias de idade, caracterizando-se por diarreia persistente que pode durar vários dias. Os criptosporídios podem ser detectados pela coloração de Giemsa dos esfregaços fecais ou pela flutuação.
Etiologia: Cryptosporidium parvum sem especificidade particular para bovinos.
Epidemiologia: infecção comum em ruminantes neonatos. Causa diarreia, principalmente quando há infecção intercorrente com outros enteropatógenos, estresse alimentar ou ambiental.
Achados clínicos: diarreia consequente a má-absorção.
Patologia clínica: oocistos nas fezes.
Lesões: atrofia das vilosidades.
Confirmação do diagnóstico: presença de lesões e dos parasitas.
Tratamento: de suporte. Halofuginona ou paromomicina, se aprovadas.
Controle: higiene e manejo adequado.
Ocorrência: bezerros neonatos, cordeiros, cabritos, potros e leitões.
Infecção comum em bezerros, são detectados em 70% dos bezerros leiteiros de um a três semanas de idade, utilizando um único exame de fezes.
Em uma pesquisa nos EUA, das 1.103 fazendas revelou a presença da infecção em 59,1% das fazendas, e dos 7.369 bezerros procedentes destas fazendas, houve uma incidência em 22,4% dos bezerros.
Em amostras diárias colhidas em bezerros nas primeiras 4 semanas, revelam taxas de infecções elevadas e prevalência por período de até 100%, a prevalência local também é alta.
Infecções concomitantes com outros patógenos entéricos, particularmente rotavírus e coronavírus, são bastante comuns, e estudos indicam que a diarreia é mais graves nestas infecções.
Comprometimento do sistema imunológico também torna os animais mais susceptíveis.
Mortalidade: geralmente baixa, a menos que surjam fatores complicantes. Além das infecções concomitantes, esses fatores consistem na deficiência de energia resultante da ingestão insuficiente de colostro e leite.
Riscos de zoonoses: ocorre mais