Criptografia

Criptografia
A palavra criptografia vem do grego kryptós, que significa “escondido” e gráphein, que significa “escrita”. A criptografia nada mais é do que um conjunto de conceitos e técnicas que visam codificar uma informação, de forma que, somente as pessoas certas e autorizadas consigam interpretá-la, tentando dificultar ao máximo a quebra de integridade e confidencialidade da informação.
Do ponto de vista da tecnologia da informação, as técnicas mais usadas envolvem o conceito de chaves, as chamadas chaves criptográficas. É aplicado um determinado algoritmo em um conjunto de bits, codificando e descodificando as informações. Se a pessoa que receber a informação usar uma chave incompatível em comparação com a que foi enviada, não conseguirá acessar a informação.
Nos primeiros métodos criptográficos havia apenas um algoritmo de codificação. Assim, bastava que o receptor da informação conhecesse esse algoritmo para acessá-la. No entanto, se um intruso conhecesse esse algoritmo, poderia também acessar a informação, caso conseguisse capturar os dados criptografados. Para evitar esse problema, a única solução seria utilizar um algoritmo diferente para cada receptor.
Com o uso de chaves, um emissor pode usar o mesmo algoritmo para vários receptores. Basta que cada um receba uma chave diferente. Além disso, caso um receptor perca ou exponha determinada chave, é possível trocá-la, mantendo-se o mesmo algoritmo.
Atualmente existem chaves de 64 bits, 128 bits e assim por diante. Esses valores expressam o tamanho de uma determinada chave. Quanto mais bits forem utilizados, mais segura será a criptografia. Por exemplo, caso um algoritmo use chave de 8 bits, apenas 256 chaves poderão ser usadas na decodificação, pois 2 elevado a 8 é 256. Isso deixa claro que 8 bits é inseguro, pois até uma pessoa é capaz de gerar as 256 combinações, mesmo que demore, imagina um computador! Porém, se forem usados 128 bits ou mais para chaves, teremos uma quantidade extremamente grande de