criminologia
Com a evolução do estudo sobre a sociologia criminal, principalmente nos EUA, o foco da criminologia que antes era o indivíduo ou pequenos grupos, passa a se preocupar com grande ênfase no estudo da macrocriminalidade, com uma abordagem dos fatores que levam a sociedade como um todo a praticar ou não infrações criminais. Teorias criminológicas, em geral, têm como objeto quatro elementos: a lei, o criminoso, o alvo e o lugar. A forma como são classificadas diz respeito aos diversos níveis de explicação, que variam do individual ao contextual. As teorias criminológicas que adotam o nível individual de análise partem do pressuposto de que o crime se deve aos fatores internos aos indivíduos que os motivam. A maioria das teorias criminológicas mais importantes são explicações relativamente precisas que procuram propor dedutivamente hipóteses claras e consistentes entre si e que possam ser submetidas a propósitos de refutação e superá-los com êxito. Com o surgimento das teorias sociológicas da criminalidade, houve uma bifurcação muito forte dessas pesquisas em 2 grupos principais. Essa divisão tem por base a forma como os sociológicos encaram a composição da sociedade: consensual ou conflitual. Assim, as Teorias Macrossociológicas se dividem em: a) Teorias do consenso, funcionalistas ou de integração; e b) Teorias do Conflito Social. Para as Teorias Consensuais, a finalidade da sociedade é atingida quando há um perfeito funcionamento de suas instituições, de forma que os indivíduos compartilhem os objetivos comuns a todos os cidadãos, aceitando as regras vigentes e compartilhando as regras sociais dominantes. Já para as Teorias do Conflito, a coesão e a ordem na sociedade são fundadas na força e na coerção, na dominação por alguns e sujeição de outros. Dentro desses dois grupos,