Criminologia
LUCIMAR BRAZ
CRIMONOLOGIA
LINHARES 2013
A CRIMINOLOGIA QUE ROTULA
Ao longo da história foi escrito uma temática que serviu de ponto referencial para muitos que buscam rótulos para explicar a criminalidade.
Um dos pontos relevante dessa discursão está o estigma de se ser favelado, como retrata a reportagem de Gerhard Grube que demonstra de forma bem explicativa da ideia circulante a respeito do conceito de ser morador de uma favela.
Ser cidadão integrante de uma favela já infere a quem o conhece de este pode ser um agente propicio a ser um marginal, o entiquetamento não é só por conta de policiais mas, a própria população encube-se de estigmatizar o “ser” da favela.
Talvez nos falta uma reflexão maior .Por que razão será que os maiores números de casos de criminalidade vem da favela. Talvez não seja porque a população da favela e maior do que das cidades grandes, ou porque os moradores não dispõem de dinheiro para se eximir das acusações que lhe é imputado.
Quando se é rico as alegações de ausência de provas, a defesa e a demora na ação, que levará à prescrição "sem julgamento ", o favorece antes que o rótulo de criminoso possa-lhe ser lhe colado. Já para investigar, processar e encarcerar um indivíduo pobre, o sistema repressivo é rápido o rótulo de marginal já pré- existe a própria pobreza. Todos esperavam a condenação e ela veio, quando se favelado e pobre a justiça acontece.
Um estigma predispõe ao outro, ser pobre, desempregado, gay, preto ou prostituta é preciso desmitificar tal disposição de que é preciso ser enquadrado dentro de um grupo para que o indivíduo seja considerado passível de cometer um crime, se algum crime acontece fora desses grupos é algo fora das estatísticas que estamos acostumados a ver.
Precisamos de um estudo comprometido com a abolição das desigualdades sociais, entre os conflitos por riqueza e poder. Necessitamos de