Criminalização dos movimentos de luta pela terra
SEM TERRA-MST PELA MÍDIA COMO FORMA DE DIFICULTAR A
EDUCAÇÃO DO CAMPO
Francisco Marcos Xavier de Sousa¹
Universidade Federal do Ceará
Marcos_geoufc@yahoo.com.br
Francisca Aparecida Vieira de Sousa²
Universidade Federal do Ceará cidavieira@yahoo.com.br RESUMO
Historicamente no Brasil a concentração fundiária, ou seja, a grande propriedade sempre foi marca predominante, por conta disso, várias revoltas foram evidenciados durante o período
Colonial e também Republicano, vários exemplos podem ser citados com: a revolução farroupilha ocorrida no Rio Grande do Sul(1835 -1845) Sabinada(1837 – 1838)na Bahia e
Canudos um dos mais importantes da história ocorridos também na Bahia entre os anos de
(1893 e 1897)durante o século XX,por meio da igreja católica mais precisamente por meio das Comunidades Eclesiais de Base(CEBS), as Ligas Camponesas e posteriormente a
Comissão Pastoral da Terra começa nesse momento o advento de vários movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - MST, como resultado de um processo histórico que segrega as camadas menos favorecidas da sociedade brasileira em nome do latifúndio e consequentimente do agronegócio. O presente trabalho pretende analisar, bem como, denunciar a forma injusta que o MST vem sendo mostrado pela mídia com o intuito de criminalizá-los e torná-los sem credibilidade frente à sociedade, um bom exemplo dessa criminalização foi claramente evidenciada quando a justiça do estado do Rio Grande do Sul manda fechar as escolas do campo sob a alegação de que as escolas ensinam as crianças invadirem as grandes fazendas tudo isso, como forma de perpetuar o controle dos meios de produção por parte dos grandes latifundiários, que em muitas vezes não chegam a cumprir a função social da terra garantida por lei que é a de produzir a apropriação social do espaço agrário. A análise tem como ponto de partida um levantamento bibliográfico de