Criminalidade

390 palavras 2 páginas
NICOLAU COPÉRNICO

Nasceu em 1473 e faleceu em 1543. Estudou nas Universidades de Cracóvia, Bolonha e Pádua, doutorando-se em direito canónico, em Ferrara. Por volta de 1510 exerceu as profissões de cónego, médico e astrónomo. Escreveu: Reli todos os livros de filosofia que pude encontrar para saber se alguém, alguma vez, pensou na existência de movimentos das esferas do mundo diferentes do que pretendem aqueles que ensinam, nas escolas matemáticas. Encontrei (...) que Nicetas pensava que a terra era móvel, como também (...) Heraclides do Pontico e Ecfantes Pitagórico. Não nos esqueçamos no entanto, de Aristarco de Samos, que mencionámos na introdução, custando-nos a acreditar que Copérnico desconhecesse as suas teses. Até ao Renascimento, a doutrina e os ensinamentos da Igreja sobre o mundo natural baseavam-se na obra do filósofo grego Aristóteles, o que significava em astronomia considerar o cosmos como uma esfera fechada e delimitada, com a terra no centro. A pormenorização desta teoria, ficou a dever-se ao astrónomo egípcio Claudio Ptolomeu, que fez os possíveis e impossíveis para descrever os movimentos dos astros através de órbitas rigorosamente circulares, perspectiva que tinha sido bem aceite pela Igreja, porquanto coincidente com o conteúdo das Sagradas Escrituras. Em 1530, convencido da superioridade do sistema heliocêntrico, escreveu o “Comentariolus” – resumo das suas teorias – que circulou entre os seus amigos. Só dez anos mais tarde se decidiu a publicar a sua obra fundamental, De revolutionibus orbium celestium com prefácio de Osiander, que por sua conta e risco, face aos seus escrúpulos quanto à matéria bíblica avisou os

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leitores que o conteúdo da obra deveria ser interpretado como simples hipótese. Consta que um exemplar impresso da obra chegou às mãos de Copérnico poucas horas antes da sua morte, no ano de 1543. Demonstrou como todas as dificuldades que a cosmologia aristotélica encontrava na explicação do movimento aparente dos astros

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