Crime e Desvio

Psicopatologia trabalhista é o estudo nas doenças desenvolvidas no meio do trabalho. É a área de estudos que está na base da psiquiatria, cujo enfoque é clinico. O trabalho é uma entidade que só pode ser analisada de acordo com o jogo diádico representado em termos de binômio trabalho – trabalho. No livro do Prof. René Mendes é, hoje, um clássico, e nos oferece ampla visão da saúde ocupacional. O título retrata a realidade, pois engloba todas as vertentes da patologia relacionadas com o trabalho, e grande é o numero de especialistas que escrevem interessantes capítulos.
Existe um binômio que é decomposto, em termos ergonômicos, em duas vertentes: as que têm que ver as exigências da tarefa e as que têm que ver com a carga do trabalho. A energia correspondente ao trabalho medido ao nível da tarefa é diferente da energia medida pelo consumo de O2 ao nível de trabalho. Quanto carga do trabalho, cujo correlato psicológico conduz á desiganção de carga psíquica do trabalho as dificuldades de uma sistematização são muitos grandes.
Os efeitos do trabalho repetitivo, verifica-se que alguns trabalhadores regulava da sua própria iniciativa, suas aptidões intelectuais e motoras, controlando seu próprio tempo, efetuando pausas em conformidade com suas necessidades. Assim, o corpo obedecia a mente, reagindo com naturalidade, sendo o pensamento, de sua vez, controlado pelo aparelho psíquico, responsável pelo desejo, pela imaginação e pelo prazer.

Um exemplo bem atual é o stress, que é um fenômeno tipicamente relacional entre o individuo e as demandas do ambiente e reflete todo um conjunto de reações e de respostas do organismo, de uma fundamental importância para a preservação da sua integridade.
Os estímulos psíquicos e físicos presentes no ambiente, quando percebidos pelo individuo com pressões, podem ou não descompensar o equilíbrio e a homeostase do seu corpo. Nesses processos vários mecanismos psicofísicos entram em ação, seja para restabelecer a condição anterior