Crime organizado no brasil
DISCENTE: ABNER VINÍCIUS MAGDALON ALVES
DOCENTE: ALEQUESANDRO
PORTO VELHO
19/10/2014
O Crime Organizado em nosso país é usualmente visto de duas formas. Existem organizações criminosas internacionais que realizam negócios aparentemente lícitos em território brasileiro, e existem também as brasileiras, que em sua maioria atuam em grande parte do território nacional. Este último é o enfoque aqui abordado.
Observam-se três momentos distintos de desenvolvimento do Crime Organizado brasileiro. Primeiro, nos fins dos anos 1970, houve a união entre presos políticos e ladrões de banco no sistema carcerário. Segundo, houve a ampliação e difusão do tráfico de entorpecentes e, por último, surgiram as organizações formadas no sistema prisional em São Paulo.
Segundo o autor Edmundo Campos Coelho:
“Os assaltos a bancos surgiram no fim dos anos 60 pela ação de grupos de ativistas políticos envolvidos na guerrilha urbana. Logo, criminosos comuns organizaram-se com o mesmo propósito. O Decreto-Lei 898, de 29.09.1969, enquadrava todos, assaltantes comuns e os que agiam com finalidades políticas, no mesmo dispositivo legal. Enquadravam-se todos na Lei de Segurança Nacional. E juntos foram aprisionados no Instituto Penal Candido Mendes, no Rio de Janeiro” (COELHO, apud, PITOMBO, 2009. p. 147).
Dentro dos presídios, na década de 1970, o grupo identificado como “Coletivo”, e depois denominado “Leis de Segurança”, no presídio da Ilha Grande com o intuito de reivindicar necessidades não atendidas pela administração carcerária. Eles criaram uma “caixinha” para adquirir objetos de uso pessoal, selos, material de higiene para os presos. Além disso, “enfrentavam a administração do sistema com greves coletivas de fome, cartas de denúncia de maus-tratos e uma permanente exigência de respeito aos direitos do preso” (COELHO, apud, PITOMBO, 2009, p. 147).
Dentro desses grupos, desmembraram-se outros como, por exemplo, a “Falange Vermelha”, que