O crime organizado e o narcotráfico no Brasil
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a guerra diuturna que a polícia carioca move contra os traficantes de drogas encastelados nos morros favelizados da cidade. Mais especificamente o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), a tropa de elite do título. O tráfico de drogas, o nervo mais exposto de um país em desordem e refém do medo , é tema comum na cinematografia nacional recente. A diferença é que esse filme o aborda pondo os pingos nos is. Bandidos são bandidos, e não "vítimas da questão social". Há policiais corruptos, mas também muitos que são honestos. Se existem traficantes de cocaína e maconha, é porque há milhares de consumidores que os bancam. Muitos desses consumidores, aliás, são aqueles mesmos que fazem "passeatas pela paz" e compactuam com a bandidagem para abrir ONGs em favelas. Por último, a brutalidade de alguns policiais pode ser explicada pelo grau de penúria e abandono que o estado lhes reserva. o Brasil, infelizmente, é um país de idéias fora do lugar por causa da afecção ideológica esquerdista que inverte papéis, transformando criminosos em mocinhos e mocinhos em criminosos. Aqui, a "questão social" é justificativa para roubos, assassinatos e toda sorte de crime e contravenção – mesmo quando praticados por quadrilhas especializadas, compostas por integrantes que nada têm de coitadinhos.
A PM também faz parte dessa dinâmica da violência, pois é “movida” pela corrupção (“Sem a corrupção, a polícia do Rio pára” O primeiro foi polêmico porque teria feito uma apologia da forma como a polícia brutaliza as comunidades de favelas. O segundo é mais maduro, com abordagem mais profunda, mais ampla e mais política do tema. E Tropa 2 mostra como a saída é difícil, que a culpa não é só dos bandidos, é de todos nós. Não é à toa que, quando toma posse no Conselho de Ética, o deputado corrupto argumenta que foi “eleito democraticamente”. Ou seja, ele não encontrou uma cadeira vaga e se sentou.