Criação doo fmi
Diante do contexto econômico em que os países se encontravam pós Segunda Guerra Mundial, em 1944, com o propósito de reconstruir a estrutura internacional do comércio e finanças pós-guerra, os países vencedores queriam planejar um sistema monetário internacional que levasse ao pleno emprego e à estabilidade dos preços e, ao mesmo tempo, que permitisse que os países obtivessem o equilíbrio externo sem ter de impor restrições ao comércio internacional. Para tanto, no Estado de New Hampshire, Estados Unidos, realizou-se a Conferência Monetária e Financeira Internacional das Nações Unidas e Associadas apresentando o FMI como um dos esteios de sustentação do sistema econômico e financeiro mundial. Este era um sistema que exigia taxas de câmbio fixadas ao dólar, que por sua vez estava relacionado ao ouro, formando assim um padrão câmbio-ouro.
A conferência então definida, apresentava três pilares: câmbio fixo com bandas cambiais; “controle” do fluxo de capitais e livre comércio; e criação do FMI. Destacando o FMI, temos este definido como um órgão operacional e de controle, além de ser um instrumento de sustentação e operacionalização do sistema monetário de Bretton Woods. Sua ação está voltada mais em função da segurança econômico-financeira dos países ricos e dos grandes bancos internacionais do que em beneficio dos países periféricos endividados.
Concedendo empréstimos, o FMI coordena e superintende o sistema financeiro internacional, que normalmente segue sua orientação prestando socorro especializado, de emergência e em ultima instancia aos países-sócios com graves problemas no balanço de pagamentos, em que se encontram altamente endividados e em situação de inadimplência, já que não conseguem um tratamento adequado junto aos bancos internacionais.
As exigências adotadas pelo FMI são bastante rígidas para a concessão das linhas de crédito condicionais. O organismo segue a risca as teorias econômicas monetaristas e, apesar de serem