criatividade e inovação
“O homem criativo não é o homem comum ao qual se acrescenta algo; o homem criativo é o homem comum do qual nada se tirou”.(Szent-Gyorgyi, Prêmio Nobel de Bioquímica).
O ambiente competitivo atual tem sido regido pela transformação tecnológica, globalização, competição acirrada e extrema ênfase na relação custo-benefício, qualidade e satisfação do cliente. Esse novo paradigma organizacional enfatiza qualidade, serviço, fluidez comunicação, informalidade, intuição, conhecimento exigindo um foco muito maior na criatividade e na inovação como competência estratégica das organizações.
No passado, o que imperava era o valor da padronização dos processos de trabalho, mas agora o cerne são as pessoas, como assimiladoras e criadoras do conhecimento que as organizações precisam para serem competitivas. É no indivíduo, em seu cérebro, que está à riqueza das organizações. Ou seja, numa realidade em que a única certeza é a incerteza, a única fonte de vantagem competitiva duradoura é o CONHECIMENTO.
O que implica dizer que hoje, o valor de uma organização não é mais medido por seu patrimônio físico, capital financeiro, prédio, máquinas, mas sim pela capacidade intelectual das pessoas que nela atuam seu capital intelectual.
CRIATIVIDADE E O TEMPO
Na ANTIGUIDADE duas teorias se destacaram:
Como origem divina
Como loucura
As teorias filosóficas do mundo antigo sustentam que o indivíduo criador é um ser inspirado pela divindade, pressuposto cujo ícone é Platão, que declarou “ser o artista, no momento da criação, agente de um poder superior, perdendo o controle de si mesmo” (KNELLER, 1978: 32). A criatividade como forma de loucura, pela aparente espontaneidade e irracionalidade, também remonta à Antigüidade e perdurou inquestionável durante o século XIX, sob a convicção de que “a criatividade seria como uma espécie de purgativo emocional que