resenha
Jamile Souza dos Santos
Josélia Sena
Jurahumara de Jesus
Raul Machado
A África no século XIX foi vítima da cobiça dos países europeus, que em suas disputas imperialistas partilharam o território. Para conseguir colônias os países capitalistas não mediram esforços. Assim como não pouparam os povos nativos que resistiram à invasão, esses foram vítimas de verdadeiros massacres, pela defesa de seus territórios. Na busca por novas colônias valia tudo, a exemplo do rei Belga, Leopoldo II. Que usou de todos os métodos, legais ou não, subornando pessoas e cometendo trapaças, para conquistar as terras do Congo e sacralizar seus objetivos - retirar toda a riqueza possível do solo africano. Para tanto os capitalistas cometeram todos os excessos, desde o trabalho compulsório até o extermínio físico. O imperialismo deixou como consequência a chacina e o aniquilamento dentre os diversos povos de origem africana.
Ao longo da história tenta-se explicar as causas e os fatores que influenciaram para que ocorresse a partilha da África no final do século XIX e inicio do XX. Nesse contexto iniciaremos por apresentar as diferentes teorias a respeito das causas da partilha da África. A primeira teoria a ser destacada é a Teoria Económica, Remonta desde 1900 e foi defendida inicialmente pelos sociais-democratas alemães. A Rosa Luxemburgo defende que o imperialismo é que está na base da partilha de África como o último estágio do capitalismo. John Hubson (858-1940), defende que a ocupação de África deveu-se aos excedentes de capitais, pois que os europeus pretendiam áreas para investir. Deveu-se, no entanto da superprodução e do sob consumo o que levou a procura de novos mercados para venderem os seus produtos industriais. Vladimir Lenine sustenta que a partilha de África deveu-se a passagem do capitalismo da livre concorrência para o capitalismo monopolista, pois a característica principal do imperialismo é a partilha do mundo. O capitalismo