Crianças invisíveis
O filme começa com a África. No país há várias disputas políticas que levam a guerras civis, o que leva a crianças amadurecerem mais rápido e guerrearem como se fossem verdadeiros soldados. O medo não pode mais estar presente entre elas: somente uma coragem, garra e a sensação de que a qualquer hora podem morrer, para ceder lugar a outro pequeno soldado.
Logo depois, é a vez do Brasil e de sua mais econômica cidade: São Paulo. Podemos conhecer essa realidade por um menino e uma menina, João e Bilú, que conseguem os mais variados meios para conseguir uns trocados, sendo o principal deles a venda de materiais em um ferro-velho. Explica-se porque este é o país que mais recicla latas no mundo. Sofrem com o descaso da população, que parece nem os notar. A cena que mais traduz essa produção fica para o final, em que os dois, sem perder o bom humor, voltam para casa, um barraco no meio da favela, logo em frente a prédios de luxo, evidenciando a concentração de renda e a segregação social que caracterizam o Brasil.
Depois do Brasil é a vez dos Estados Unidos. É retratada uma família de situação econômica menos favorecida em Nova York. É um casal de dependentes químicos, que acabaram por se infectar com o vírus da Aids. A criança acaba contraindo o vírus também, e é alvo de preconceito da sociedade. A criança acaba sofrendo bullyng na escola, e assim se dá conta de sua real situação.
Vamos então para a Bósnia-Herzegovina. A história passa-se em um reformatório, o que nos lembra a Fundação Casa brasileira. Vemos como tudo parece influenciar nossas crianças a continuar no mundo do crime, inclusive nossa própria família.
Chegamos então na Inglaterra. De um modo mais fictício que os outros países, podemos refletir