Crianças amputadas
Somente no dia 20 de dezembro, o paciente obteve alta, após ter sido avaliado minuciosamente pelo médico plantonista do dia, o qual inclusive trocou a faixa de crepom que havia sido utilizada na imobilização pós operatória, bem como informou a família sobre as condutas a serem seguidas e os cuidados gerais com o paciente, tendo ainda fornecido receituário médico compatível com o quadro do paciente. No dia 21 de dezembro, o paciente retornou ao HEDA com um quadro de gangrena gasosa no membro acometido, conforme ficha de atendimento, o que possivelmente foi ocasionado por alguma bactéria, sendo mais comum as do tipo Clostridium perfringens, facilmente encontradas no solo, na areia. Imediatamente os médicos do HEDA adotaram os procedimentos médicos adequados na tentativa de controlar a infecção com o uso de antibiótico venoso de amplo aspectro, todavia ao detectarem que o todo membro superior direito do paciente já estava em estado avançado de infecção comprometendo o membro por completo, comunicaram a família que, para evitar que a infecção se espalhasse pelo corpo e desenvolvesse