Auditório Ibirapuera
O edifício construído em concreto branco armado e se caracteriza pela simplicidade volumétrica do bloco único que em planta é um trapézio e, em corte, um triângulo. O edifício completa o conjunto do Parque Ibirapuera, desenhado na década de 1950 por Niemeyer. Da proposta original, falta apenas a praça de acesso.
Da porta de entrada do Auditório sai uma espécie de língua de fogo, escultura do próprio arquiteto, chamada de Labareda.
Na parte interna, um amplo e alvo foyer no qual serpenteia um longo corrimão de madeira com base em ferro que acompanha a passarela em caracol que leva à plateia do auditório. Ao fundo, se impõe uma imensa onda, também vermelha. Trata-se de outra escultura, esta assinada por Tomie Ohtake.
No interior do auditório, o palco merece destaque especial pela grande boca de cena, com 28 metros, além dos 15m de profundidade, 28m de altura e 50m de comprimento.
A capacidade interna para o público é de 800 lugares (14 deles para cadeirantes e 46 para obesos – veja mais abaixo, na ficha técnica). Tem acústica impecável proporcionada por filetes de madeira em relevo em todas as paredes do espaço.
Além disso, uma porta de 20 metros de comprimento por seis de largura, feita em chapa de ferro com tratamento acústico, localizada no fundo do palco, pode ser aberta por meio de dois motores que a erguem em um sistema de roldanas e contra pesos. Quando aberta, permite que os espetáculos se voltem para a plateia externa e sejam acompanhados, gratuitamente, por mais de 15 mil pessoas entre o público e os frequentadores do parque.
Em consonância com o Plano Diretor do Parque do Ibirapuera, estes espetáculos são gratuitos e