Criança hospitalizada
INTRODUÇÃO
A maioria das crianças que adoecem, ficam mais choronas e agarradas aos pais.
Se a sua patologia for tão grave a ponto de exigir uma hospitalização, seu quadro emocional tende a piorar em função de se encontrarem afastadas de sua casa, de seus familiares e, principalmente pelos procedimentos médicos e de enfermagem aos quais estas serão submetidas. Na maior parte do tempo de hospitalização, a criança fica restringida ao leito, submetida á passividade, cercadas de pessoas estranhas para ela, mas por trazerem a dor e i sofrimento. Dor esta representada por todas as agulhadas, cortes e outros procedimentos desagradáveis ate mesmo para um adulto. E comum a ocorrência de mecanismos e regressão onde a criança retorna a uma fase anterior a sua idade.
Através de um relacionamento seguro e construtivo é possível uma atuação adequada da enfermagem, podendo ajudar a criança a lidar melhor com suas dificuldades. Como forma de defesa pode ocorrer a recusa de alimentos sólidos, aceitando apenas papinhas e líquidos, uma diminuição do vocabulário, perda de controle de esfíncteres, alem de ficar muito assustada.
“A criança é um ser biopsicossocial em crescimento e em desenvolvimento e como tal, deve ser atendida em toda a sua individualidade suas necessidades básicas de nutrição, educação, socialização e afetividade.”
A cura das afecções da criança e o êxito do seu tratamento em um ambiente hospitalar não dependem exclusivamente do nível cientifico do pediatra. O trabalho da equipe de enfermagem e imprescindível.
CONSIDERAÇOES:
É importante salientarmos que o estado emocional da criança depende da qualidade da relação estabelecida com a equipe medica e a de enfermagem, do tipo de organização da unidade e de seu estado psíquico prévio á hospitalização.
A presença da mãe é fundamental e de grande valor para enfermagem, tanto na identificação das necessidades da criança como na decisão da maneira