Criando tirinhas
Introdução
As histórias em quadrinhos no Brasil foram publicadas inicialmente no século XIX, adotando um estilo satírico conhecido como cartuns, charges ou caricaturas e que depois se estabeleceria com as populares tiras. A edição de revistas próprias de histórias em quadrinhos no país começou no início do século XX. Mas, apesar do Brasil contar com grandes artistas durante a história, a influência estrangeira sempre foi muito grande nessa área, com o mercado editoral dominado pelas publicações de quadrinhos americanos, europeus e japoneses.
Dificilmente atravessamos a vida sem ter contato com histórias em quadrinhos (HQ). Na infância muitos folhearam as páginas da Turma da Mônica, dos personagens da Disney, da Luluzinha e outros gibis na escola, em sua casa ou na de um amigo. Algumas vezes, como foi o meu caso, tivemos acesso a uma gama mais variada de HQ quando criança (me lembro de Tio Patinhas, Batman, Mad, Heavy Metal,... tudo à mão para ver e ler a qualquer momento).
Os pais geralmente são impulsionados a oferecer essas publicações a seus filhos como um estímulo ao gosto pela leitura, de tal sorte, que são entendidos como histórias ilustradas. Contudo, se observamos com mais cuidado, veremos que as HQ não são histórias ilustradas, como seria o caso de uma publicação infantil de João e o Pé de Feijão. As HQ têm uma linguagem própria, com formas específicas de articulação entre textos e imagens (ainda que o texto se dilua nas páginas deixando apenas os desenhos aos leitores).
Objetivos
Apresentar a linguagem das (HQs) historias em quadrinhos , os principais aspectos estilísticos das histórias em quadrinhos e analisar algumas delas
Atividades
1ª aula — Após a leitura da revista, pergunte se os alunos conhecem as séries Mulheres Alteradas e Curvas Perigosas, de Maitena, ambas disponíveis nas livrarias brasileiras. Caso alguém se manifeste, peça comentários sobre as obras. São engraçadas ou não? Por quê? O que mais chama a atenção: