Criancas E Tecnologia Cintia
Entrevista nas páginas amarelas da Veja com a neurocientista Susan Greenfield sobre os efeitos “maléficos” do exagero tecnológico para crianças, adolescentes e adultos.
É autora de três best-sellers sobre efeitos da tecnologia na mente humana e defende a tese de que passar tempo demais na frente de computadores, games, talets e smaprtphones causa alteraçoes cerebrais da mesma natureza daquelas advindas do Alzheimer, sem a mesma proporção, claro. Ela diz que o excesso de exposição e estímulos a tecnologia, games etc.., sem que vc tenha outros tipos de estímulos, pode conduzir a pessoa a um estado de alienação. Essa exposição exagerada diariamente pode levar a mente a ficar em estado de confusão entre o aqui e o agora. Por outro lado defende a tecnologia como grande aliada ao aprendizado e ao estímulo a pesquisa, troca de informações e conhecimento, mas que nunca substituirá um bom professor, engajado pelo propósito de ensinar, estimular e compartilhar, como nos tempos de Aristóteles. Veja o q diz a pesquisadora..
Qual é o paralelo entre a doença de Alzheimer e os efeitos sobre o cérebro do uso exagerado de aparelhos conectados à internet?
Fui mal interpretada em uma entrevista e passaram a me atribuir algo que eu não disse. O Alzheimer, à medida que avança, provoca a perda de células cerebrais, conduzindo o paciente a um estado de alienação crescente. Nãà afirmei que a tecnologia provoca a morte dos neurônios. Não há prova científica disso. O que realmente disse e reafirmo é que computadores, tablets, smartphones, enfim, todos os dispositivos interativos, quando usados excessiva e inintelTuptamente, deixam a mente em um estado de confusão sobre o aqui e o agora muito semelhante aos efeitos do Alzheimero As pessoas nesse estado perdem momentaneamente a noção clara do que seja passado, presente ou futuro. Alguém imerso nesse universo virtual está sempre de prontidão para responder