Creutzfeldt-Jakob
Esta doença é considerada como uma infecção, apesar de agir através de uma proteína modificada, o príon, que desnatura as células neuronais (neurônios e células da glia), retirando sua função. Antes imaginavam ser causada por um vírus ou bactéria.
A Doença de Creutzfeldt-Jakob é um tipo de encefalopatia espongiforme que acomete os humanos, onde o cérebro vai se degradando periodicamente, ficando com o aspecto esponjoso, até o óbito. Microscopicamente, se assemelha a pequenos vacúolos no tecido nervoso.
O período de incubação da doença de creutzfeldt-jakob é variado, indo de meses à anos, e a proteína se mostra bastante resistente.
Outras doenças de encefalopatia espongiforme são semelhantes à DCJ, como o scrapie em ovinos (cabras).
Posteriormente, a partir da ingestão de rações que continham tecido infectado caprino, as vacas foram infectadas pela doença. A encefalopatia espongiforme bovina é conhecida como doença da Vaca Louca, devido ao sintoma de tremor muscular (mioclonia). Quando passado para os humanos a doença ficou conhecida como Nova Variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (vDCJ). O leite é considerado seguro.
Através do contato e ingestão com o tecido bovino, os humanos também são contagiados por este agente patológico e adquirem a doença de Creutzfeldt-Jakob.
O Kuru era uma prática de canibais da Nova Guiné que adquiriam a doença através do canibalismo cerebral, onde acreditavam fazer parte de um ritual.
A mecanismo de transmissão dessa doença são diversos e distribuídos em alguns quesitos:
1. Hereditariedade: através da genética, em cerca de 10 a 15%, a proteína anormal é transmitida para o sucessor.
2. Contato e ingestão de tecido infectado: ocorre quando a doença é adquirida por meio de tecidos já infectados, como inoculação intracerebral. Desenvolvendo a vDCJ.
3. Forma iatrogênica: Através de procedimentos médicos, como transplantes de córnea e dura-máter, ou objetos cirúrgicos infectados utilizados em processos