Crescimento e desenvolvimento do bebê no ultero
É de fundamental importância ter noções de como ocorre o processo de fecundação e crescimento da criança no útero materno porque muitos problemas de comportamento, deformidades físicas e distúrbios de personalidade têm origem nesta fase.
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Antes do advento da embriologia, acreditava-se que qualquer evento influenciando a mãe durante a gravidez afetaria o feto, como, por exemplo, se desejasse algum tipo de alimento e não o obtivesse, a criança poderia ter aspecto deste alimento. Estas crenças derivavam de uma suposta conexão neural entre o sistema nervoso da mãe e o do filho e da transmissão direta de emoções, desejos, etc., o que obviamente não tem sentido devido às grandes diferenças de maturidade do sistema nervoso central de um adulto (mãe) e daquele que ainda está se formando no feto. 3
Atualmente, sabe-se que grande número de substâncias passa através da placenta da mãe para o feto. Alterações na fisiologia da mãe produzem mudanças no feto embora isto ocorra por um mecanismo muito mais complexo do que fazem supor as crendices populares. Estudos neste sentido começaram com a constatação de que deformidades nas crianças deviam-se a vírus (como o da rubéola ou da sífilis ); venenos, radiações, substâncias químicas ( como drogas ou antibióticos ) e ausência ou excesso de vitaminas levavam à cegueira, má-formação craniana, ausência de membros, entre outras.
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Lembraremos no momento outros tipos de fator:
1) Idade da mãe. Algumas deformidades ocorrem com mais frequência em mães muito jovens ou mais idosas. Ex.: síndrome de down.
2) Drogas. Quando ingeridas no estágio de formação podem provocar deformações físicas e mentais diferentes, conforme a quantidade ingerida e a etapa da gravidez. Como exemplo podemos citar as anfetaminas, cocaína, etc.
3) Radiações. Raio X em excesso podem provocar deformações no cérebro.
4) Doenças infecciosas.