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Curso: Série: Disciplina: Professor EAD: Tema 7: SERVIÇO SOCIAL 1º FAMÍLIA E SOCIEDADE ANA LÚCIA AMÉRICO ANTONIO Os Papéis Sociais na Família: O Pai e a Figura Masculina Período Letivo: 1º bimestre 2013-1
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Entender como os papéis sociais se configuram na estrutura familiar; Analisar o pai contemporâneo: novas territorialidades e antigos modelos; Refletir sobre a figura masculina na família: o pai.
A história da família tradicional, o modelo dominante, que se destaca, é o da família burguesa: constituída pelo matrimônio, consolidada pela monogamia e legitimada pelos filhos. Este padrão revela como o “homem de família” era visto e seu tratamento social: “A família ’objeto de devoção para os membros‘, é um ser moral: (...) O chefe é o pai, e apenas sua morte dissolve a família” (PERROT, 1991). O pai é o sustentáculo, o núcleo da célula familiar, é o chefe! A família, como rede de pessoas e conjunto de bens, é um nome, um sangue, um patrimônio material e simbólico, herdado e transmitido. A família é um fluxo de propriedades que depende primeiramente da lei (PERROT, 1991). Etimologicamente, a palavra família deriva do latim “famulus”, que significa escravo doméstico. O conceito de família ocidental moderna pode ser entendido como o grupo de pessoas que se relacionam entre si formando grau de parentesco, compartilhando o mesmo sobrenome por meio do matrimônio ou adoção, e no interior da sociedade capitalista, a família é também uma instituição econômica, responsável pela manutenção dos membros que a compõem e pela conservação da riqueza produzida e tais membros, porém, ao contrário de outras sociedades, a riqueza é produzida “fora” do lar. Segundo Max Weber, o ato constitutivo do capitalismo moderno foi a separação entre os negócios e o lar — o que significou ao mesmo tempo a separação entre os produtores e as fontes de sua sobrevivência (como acrescentou Karl Polanyi, invocando o insight de Karl Marx). Esse duplo ato libertou as ações